Na semana passada foi lançado em evento no Estadão [1], o documento 100 primeiros dias de governo: propostas para uma agenda integrada das Amazônia, elaborado há muitas mãos, sob a coordenação do movimento “Uma Concertação pela Amazônia” [2]. Uma proposta voltada ao bioma que ocupa quase 60% do território nacional, e que traz ao Brasil a oportunidade de propor e exercitar um modelo inovador de desenvolvimento que o mundo todo busca. Foi com esse propósito que a publicação foi concebida, além de ser um primeiro passo para estreitar as relações com o novo governo eleito neste ano.
A gestão macroeconômica de um país tem como finalidade atuar com seus instrumentos para garantir níveis ótimos em relação ao produto agregado, emprego, preços e um equilíbrio adequado nas transações externas (câmbio e balanço de pagamentos).
A relação entre agronegócio e meio ambiente é complexa e precisa estar na agenda eleitoral de maneira responsável.
As populações locais e comunidades tradicionais veem esse novo empreendimento com muito receio, dado que as promessas de desenvolvimento de grandes projetos de infraestrutura na região não promoveram as melhorias esperadas, pois é comum que após a instalação de uma grande obra de infraestrutura outros problemas vinculados às questões sociais e ambientais apareçam
Mesmo com sua regularização, são recorrentes os casos de desmatamento ilegal e de invasores loteando e vendendo terras dentro dos seus limites.
No último mês de julho, o MapBiomas [1], uma rede criada a partir de trabalhos conjuntos entre ONGs (Organizações não Governamentais), universidades, startups de tecnologia, publicou o relatório RAD 2021 - Relatório Anual do Desmatamento no Brasil [2], cujo objetivo é analisar os alertas de desmatamento detectados no ano de 2021. A iniciativa visa contribuir para o fim do desmatamento no Brasil por meio de um sistema de validação e geração de laudos de alertas de desmatamento em todo o país.
Os representantes políticos brasileiros nesta atual gestão foram responsáveis por diversos Projetos de Lei (PL), pelo legislativo, e Medidas Provisórias (MP), pelo executivo, que foram taxadas de criminosas por favorecerem a degradação ambiental e comprometerem a construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável. Entre o PL do Veneno [1], do Marco Temporal Indígena [2], ou a MP da Grilagem [3], foram várias tentativas de flexibilizar a legislação brasileira em favor da expansão do agronegócio e em detrimento das florestas nacionais.
Nesta edição especial da IGTNews, cobriremos temas relacionados às eleições que se aproximam. Este artigo terá como assunto uma breve análise realizada por meio da perspectiva da governança de terras sobre as Diretrizes Para o Programa de Reconstrução do Brasil Lula 2023-2026 [1] – documento ainda em versão para discussão que representa as principais linhas programáticas da chapa Lula-Alckmin para as eleições presidenciais de 2022.
Quantos povos e deuses têm sido assassinados em nome de uma falsa identidade nacional, produzida e reproduzida na base da violência, do assassinato, do estupro e da mais intensiva extração e expropriação de tudo?
Quantos povos e deuses têm sido assassinados?
Publicado por: Camila Parodi
Se cumplen 11 días del Paro Nacional indefinido en Ecuador. Una movilización indígena, campesina, feminista y popular trascendental en la historia del país andino. Dialogamos con la socióloga y analista de política internacional de Ecuador, Irene León Trujillo.
Por Camila Parodi para Agencia de Noticias Biodiversidadla