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1649-026 Lisboa, Portugal
Publicada em Portugal, a Etnográfica é uma revista quadrimestral de antropologia social e cultural. Publica artigos originais em português, inglês, espanhol e francês. Abordando uma grande diversidade de contextos etnográficos, privilegia a qualidade da pesquisa empírica, a diversidade de perspectivas analíticas e a inovação teórica. Os artigos são selecionados pela comissão editorial com base num sistema de arbitragem por pares em regime de anonimato. Está indexada em importantes bases de dados e coleções, como Anthropological Index Online, EBSCO, Revues.org, SciELO, Scopus, Web of Science – SciELO Citation Index.
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Displaying 16 - 18 of 18“A caminhada até às aldeias”: a ruralidade na transição para a democracia em Portugal
O presente artigo procura examinar a equação “povo-ruralidade” no quadro da transição democrática portuguesa, tomando como corpo empírico as Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do Movimento das Forças Armadas (1974-1975). Procurando contrariar a versão folclórica do país promovida pelo Estado Novo, os protagonistas desta iniciativa constroem um campo discursivo paradoxal, onde se entretecem conceitos como cultura, tradição, subdesenvolvimento, descentralização e cidadania
As crenças, os nomes e as terras: dinâmicas identitárias de famílias na periferia de Maputo
Este texto apresenta algumas ideias relacionadas com os processos de (re)construção das identidades familiares, suscitadas no decorrer de uma investigação sobre estratégias de sobrevivência e reprodução social de famílias da periferia de Maputo. Introduzindo o texto com uma caracterização geral das estratégias mencionadas, de modo a fundamentar a importância da compreensão da dimensão identitária na sua análise, a autora analisa alguns dos processos simbólicos através dos quais se reconstroem e se perpetuam as identidades familiares no universo de estudo.
A organização dos trabalhadores agrícolas na reforma agrária: o caso de Baleizão
Duas posições opostas apresentam os trabalhadores agrícolas alentejanos ou como incapazes de participar em associações formais ou como “revolucionários naturais”. Partindo do caso de Baleizão, com particular referência à Reforma Agrária da década de 70, argumenta-se que ambas as perspectivas ignoram o pragmatismo associado a conjunturas específicas.