Crescem os Conflitos e a Violência no Campo; a luta também.
Por Dra. María Luisa Acosta
“Há causas pelas quais vale a pena morrer, mas não valem a pena matar. Nicaragua unida, nunca será derrotada” Danny Ezequiel López Morales, 21 anos, morto por paramilitares no bairro indígena de Sutiaba, em 5 de julho de 2018.
“Estamos falando de terras que param de produzir arroz e feijão para atender aos interesses de fora do país”.(Arquivo/EBC)
Por Carlos M.Guedes de Guedes*
Escolta armada na entrada da Fazenda Agropecuária Bauru, conhecida como Fazenda Magali | Foto: Associação de Moradores Gleba União
Por Leandro Barbosa, especial para Ponte Jornalismo
O dia 09 de outubro de 2018 entrou para a história da luta dos povos indígenas em Minas Gerais. Foi um dia em que os Povos Indígenas Kiriri, Pataxó, Kamakã Mongoió e Tuxá estiveram em Belo Horizonte, na Cidade Administrativa, sede do governo do estado de Minas Gerais, para reunião com representantes da Mesa de Negociação do governo de Minas.
O ‘marco temporal da ocupação’ é uma argumentação insustentável e racista que ignora completamente as perseguições, violências e massacres sofridos por milhares de comunidades indígenas e quilombolas desde o período colonial, trazendo insegurança jurídica e social a estes povos.