Tem base programática, história, na “Carta da Lavoura Portuguesa”, aí aprovada. De então para cá, é toda uma vida, feita todos os dias, “Sempre com os Agricultores”, como é o seu lema mais afectivo.
A sede nacional da Confederação Nacional da Agricultura localiza-se em Coimbra.
A CNA define-se como a “expressão organizada, predominantemente, dos agricultores e agricultoras das explorações agrícolas familiares”. Entre outros princípios, assume “as preocupações actuais sobre a construção de uma agricultura que responda às exigências de qualidade dos produtos, de defesa do meio ambiente, do mundo rural, da saúde, do trabalho e que promova a melhoria dos rendimentos e da qualidade de vida dos agricultores portugueses”.
A CNA é fundamentalmente constituída por Associações de Agricultores, embora também enquadre outras Associações voltadas para o âmbito mais abrangente do desenvolvimento rural.
Durante a sua vida, já “longa” de 38 anos, a CNA e os muitos milhares de Agricultores e Agricultoras que com a CNA se identificam, deram e dão um persistente testemunho de convicção, de trabalho, de resistência, mas também de esperança, lutando sem esmorecer em defesa da Agricultura Familiar e do Mundo Rural Português.
A CNA representa e promove os interesses sócio-profissionais dos Agricultores. Para isso, também desenvolve a prestação de um vasto leque de serviços técnico-profissionais e participa vários organismos “de consulta e concertação” com destaque para o CES, Conselho Económico e Social.
A história da CNA é marcada por sete Congressos e cinco Encontros, por dezenas de iniciativas nacionais, centenas de encontros e manifestações (regionais e nacionais), por milhares de reuniões de Agricultores, avanços e recuos, alegrias e tristezas, momentos de esperança e de preocupação, por propostas e reclamações!
Tal como ontem, hoje, lavrando já o amanhã, a CNA, “Sempre com os Agricultores”, aqui está de pé, unida em acção!
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Displaying 1 - 1 of 1Estatuto da Agricultura Familiar Portuguesa
É cada vez mais forte a percepção das populações, de governos e de instituições internacionais de que a humanidade não pode continuar a ser empurrada para o precipício, com as políticas das últimas décadas, de intensificação da produção agropecuária e florestal e o aumento do poder hegemónico de grandes companhias multinacionais da indústria e da distribuição, que controlam a produção e detêm cada vez mais terra, provocando o esgotamento de recursos naturais, acidentes climáticos, pragas e doenças, desertificação de muitas regiões, fome e subnutrição, esvaziamento e asfixia de economias loc