As duas últimas cúpulas globais da ONU sobre o clima foram grandes em promessas para os povos indígenas. Na COP26, em 2021, governos e filantropos privados prometeram quase US$ 2 bilhões para os povos indígenas e comunidades locais para combater o desmatamento. A COP27 do ano passado levou à criação de um novo fundo de "perdas e danos" para ajudar as comunidades vulneráveis a responder aos desastres climáticos. Os líderes agora estão se preparando novamente para uma rodada de negociações sobre o clima na COP28, que começa no final deste mês em Dubai, desta vez prometendo aumentar a participação e a visibilidade dos povos indígenas durante as negociações.
Mas por que o acompanhamento tem sido tão difícil? As promessas de apoio e financiamento aos povos indígenas não estão sendo cumpridas. Então, o que está impedindo o progresso e quem (ou o quê) é necessário para dar o pontapé inicial nos investimentos? E como os fundos recém-criados, liderados por indígenas, poderiam abrir caminho para o futuro?
Este webinário reunirá especialistas e ativistas locais para examinar como os compromissos das COPs anteriores com os Povos Indígenas e as comunidades locais não chegaram até onde são mais importantes, e como a cúpula deste ano pode corrigir o financiamento climático, tornando-o mais inclusivo e receptivo a essas comunidades e a seus próprios mecanismos de financiamento. A sessão também destacará a importância de dados confiáveis para monitorar e acompanhar os fundos climáticos reservados para os povos indígenas e as comunidades locais.
Os Povos Indígenas têm um papel de grande importância no enfrentamento das mudanças climáticas e têm perspectivas e necessidades exclusivas que devem ser consideradas na preparação para a COP28. No entanto, muitas comunidades não poderão realizar soluções concretas a menos que os delegados da COP28 garantam que as promessas e os compromissos financeiros sejam honrados.