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Dados apontam que metade das terras agrícolas foram danificadas; produção local de alimentos está quase interrompida, agravando situação humanitária; restrições de acesso dificultam a entrega de ajuda.

HUAMBO — Empresários angolanos denunciam a existência de um monopólio formado por grupos empresariais estrangeiros paraa importação de alimentos, que alegadamente gozam da proteção de funcionários do Governo, excluindo nacionais de participarem nesse negócio.

BENGUELA —  Angola é um país fértil em fenómenos naturais que devastam milhares de campos de cultivo, com a seca e o excesso de chuvas na ordem do dia, mas continua a aprovar projetos sem um seguro agrícola, dizem produtores nacionais preocupados com o cenário de fome. O tema, debatido

HARARE (Reuters) - O Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM) precisa de 400 milhões de dólares para alimentar milhões de pessoas em países da África Austral, incluindo Moçambique, após uma seca que mergulhou partes da região na fome.

O investigador Pedro Fato considera urgente que Moçambique, tal como os países da região, adote o uso da biotecnologia agrária para sementes adaptáveis às mudanças climáticas, para evitar o colapso das estratégias da agricultura de sequeiro, de que depende o setor familiar.

Esta semana, o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento irá alavancar sua profunda experiência e poder de convocação para destacar o papel crucial das tecnologias agrícolas, fertilizantes e solos saudáveis na condução do crescimento agrícola sustentável na Cimeira Africana sobre Fertilizantes e

Grupo de 190 entidades internacionais emite comunicado chamando a atenção para 18,2 milhões de necessitados; reunião em Bruxelas mobiliza fundos para a crise que em cinco meses recebeu somente 16% do valor de ajuda necessário para o ano.    

LUANDA — Populares do município petrolífero do Soyo, na província do Zaire, Angola, queixam-se de fome, culpando, em parte, o colapso das infraestruturas rodoviárias pelo ancarecimento dos produtos do campo e mesmo os da cesta básica.

Apesar da sua vasta terra arável e dos enormes recursos hídricos, Angola continua a importar a maior parte dos seus géneros alimentícios. Em 2022, de acordo com dados do Banco Nacional, Angola gastou cerca de 3 mil milhões de dólares em importações de alimentos.