Nos últimos anos, o governo brasileiro reverteu as proteções ambientais e sociais, ameaçando ecossistemas como a floresta amazônica e a subsistência de povos indígenas e comunidades tradicionais. O desmantelamento dos programas de fiscalização e proteção em territórios indígenas, aliado ao descaso político com a demarcação formal das terras indígenas ou o fortalecimento das políticas públicas de salvaguarda dos modos de vida tradicionais, tem gerado vulnerabilidade social, física e cultural para os povos indígenas.

A COVID-19 é um acontecimento liminal. Repentinamente, reconfigurou a organização da vida quotidiana, colocou a ordem política à prova e levou à recessão econômica. Confinamento, máscaras, distanciamento social, todas essas medidas preventivas que visam conter o risco de contágio dissolveram formas tácitas da socialização, as quais respondem por boa parte da familiaridade do mundo social que habitamos.

Em 2020, a FAO deu início ao projeto “Apoio ao Programa de Fortalecimento do Cooperativismo na Agricultura Familiar - TCP/BRA/3702/C2”, por meio do escritório de projetos sul da FAO no Brasil, em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná (SEAB) e IDR-Paraná.

O planeta Terra vive uma emergência climática e a necessidade de soluções e ações se tornou ainda mais urgente com a crise mundial ocasionada pela pandemia da Covid-19. As relações entre o modelo de produção do agronegócio, o desmatamento, a destruição da biosfera e o aquecimento global, entre outros fatores que desequilibram o meio ambiente, favorecem o surgimento e a proliferação de novas doenças em escala mundial. Um novo pacto social, político e econômico verde precisa ser debatido e muitas ideias e ações devem ser colocadas em prática para não haver um colapso ainda maior. As mulheres

Diante de uma nova onda de garimpo nas áreas protegidas da bacia do Xingu, que se intensificou a partir de 2019, a Rede Xingu+ divulgou em 2020 um dossiê detalhando os principais focos de exploração garimpeira na região e que colocavam em risco, somada à epidemia de Covid 19, várias comunidades in- dígenas e ribeirinhas.