Este texto analisa projetos governamentais de colonização em dois momentos distintos, mas que usaram estratégias semelhantes: final do século XIX na região Bragantina do Pará e década de 1970, acompanhando a abertura da Transamazônica. A abordagem recai na construção dos discursos sobre a região amazônica como um vazio demográfico e uma área com enorme potencial econômico inexplorado, buscando entender a estratégia política de instalar migrantes, resolver o problema do acesso a terra e integrar esse território longínquo ao Brasil, sem interferir nas estruturas fundiárias tradicionais do país.
Autores e editores
Susana Cesco e Eli Napoleão de Lima