Julião Soares Sousa (Centro de Estudos Interdisciplinares, Universidade de Coimbra)
25 de setembro de 2023, 16h00 (GMT+1)
Evento em formato digital
Apresentação
Este seminário insere-se no ciclo As Tramas da Memória: datas para contar organizado pela coordenação da linha de investigação Europa e o Sul Global: patrimónios e diálogos. O ciclo visa assinalar e refletir sobre datas menos sonoras, mas igualmente determinantes para a construção do 25 de Abril de 1974 e das independências dos países africanos de língua oficial portuguesa e de Timor-Leste. Os seminários decorrem on-line, sempre que possível na data a assinalar, todos os meses, pelas 16 horas, ao longo de 2023
No dia 25 de setembro de 1973 a Guiné- Bissau em plena Guerra Colonial/ Guerra de Libertação declara unilateralmente a independência. O que significou? Que impacto teve?
Notas biográficas
Julião Soares Sousa | Investigador Integrado no Grupo História e Memória do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra; Investigador Colaborador no Grupo no Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Foi Investigador Associado do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Guiné-Bissau). É membro do Conselho Editorial da Revista Desafios da Cátedra Amílcar Cabral (Universidade de Cabo Verde) e membro do Conselho Científico e do Conselho Consultivo do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX Universidade de Coimbra. É membro do Conselho Científico da Revista Sintidus da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau. Foi distinguido com o Diploma de Mérito pela Fundação Amílcar Cabral (Janeiro de 2021) e com o Prémio Fundação Calouste Gulbenkian, História Moderna e Contemporânea de Portugal, da Academia Portuguesa da História (2011), pelo livro Amílcar Cabral (1924-1973). Vida e morte de um Revolucionário Africano. Foi Professor Convidado do Mestrado em Estudos Africanos no Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra (2007). Entre 2010 e 2011 foi Professor Adjunto convidado do Mestrado em Segurança Defesa e Resolução de Conflitos e de Pós-Graduação em Criminologia no Instituto Superior de Ciências de Informação e da Administração em Aveiro (ISCIA).
Diana Andringa nasceu em 1947, no Dundo, Lunda-Norte, Angola, vindo para Portugal em 1958. Em 1964 ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa, que abandonou para se dedicar ao jornalismo. Em 1968, frequentou o 1º Curso de Jornalismo criado pelo Sindicato dos Jornalistas e entrou para a Vida Mundial, de onde saíu no âmbito de uma demissão colectiva. Desempregada, foi copy-writer de publicidade, trabalho que a prisão pela PIDE, em janeiro de 1970, interrompeu. Condenada a 20 meses de prisão por apoio à causa da independência de Angola, voltou ao jornalismo. De 1978 a 2001 foi jornalista na RTP. Foi também cronista no Diário de Notícias, na RDP e no Público e fugaz directora-adjunta do Diário de Lisboa. Actualmente documentarista independente - Timor-Leste, O sonho do Crocodilo; Guiné-Bissau: As duas Faces da Guerra; Dundo, Memória colonial, Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta - regressou à Universidade, doutorando-se em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE em 2013.
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Esta atividade realiza-se através da plataforma Zoom, sem inscrição obrigatória. No entanto, está limitada ao número de vagas disponíveis > https://zoom.us/j/84587553732 | ID: 845 8755 3732 | Senha: 188302
Agradecemos que todas/os as/os participantes mantenham o microfone silenciado até ao momento do debate. A/O anfitriã/ão da sessão reserva-se o direito de expulsão da/o participante que não respeite as normas da sala.
As atividades abertas dinamizadas em formato digital, como esta, não conferem declaração de participação uma vez que tal documento apenas será facultado em eventos que prevejam registo prévio e acesso controlado.