Imazon
Acronym
Imazon
Non Governmental organization
Website
Phone number
+55 91 3182-4000
Location
Trav. Dom Romualdo de Seixas, 1698
Edifício Zion Business , 11º andar. Bairro Umarizal
Belem
Pará
Brazil
Working languages
portugués
No final dos anos 1980, as imagens de destruição da Amazônia começavam a ganhar destaque na imprensa nacional e mundial. O desmatamento acelerado, as queimadas, a exploração predatória de madeira e a proliferação dos garimpos de ouro exerciam grande pressão ambiental e social sobre a região. Nessa época, o ecólogo norte-americano Christopher Uhl, então pesquisador visitante da Embrapa, realizava pesquisas sobre as áreas degradadas no leste do Pará e preocupava-se com o pouco entendimento e a escassa documentação dessas transformações na paisagem Amazônica. Ele compreendeu que a escassez de pesquisas aplicadas sobre tais transformações enfraquecia o debate sobre as causas dessa degradação ambiental e as alternativas para uma Amazônia sustentável. Uhl constatou também que havia uma grande carência de profissionais de nível superior aptos a estudar esses fenômenos de maneira multidisciplinar e a reportá-los de forma didática e estratégica para os tomadores de decisão. Ele identificou, nessa crise, uma oportunidade para servir à Amazônia e, em parceria com Adalberto Veríssimo, David McGrath e Paulo Barreto, decidiu criar o Imazon, um instituto de pesquisa aplicada e multidisciplinar com o objetivo de estudar (com ênfase na abordagem empírica) e buscar soluções para os problemas cruciais de uso e conservação dos recursos naturais na Amazônia.
A ideia de criar o Imazon nasceu em 1988, mas a fundação só ocorreu em 10 de julho de 1990. Ao longo de mais de dois anos Uhl, Veríssimo, MacGrath e Barreto discutiram exaustivamente a missão, os valores e a abordagem do trabalho do futuro instituto. Para isso revisaram outras experiências institucionais no Brasil e nos trópicos úmidos e estabeleceram debates sobre a proposta de criação do Imazon com dezenas de lideranças intelectuais, sociais e políticas da Amazônia. Atualmente, Veríssimo e Barreto são pesquisadores seniores do Imazon e Chris Uhl retornou aos Estados Unidos em 1995 e é professor na Universidade Estadual da Pensilvânia. MacGrath, por sua vez, é professor do Naea (UFPA) e pesquisador associado do Ipam. Chris Uhl e David MacGrath são membros efetivos da Assembleia Geral do Imazon.
A consolidação do Imazon ao longo de décadas de existência não seria possível sem a contribuição de mais de uma centena de colaboradores que atuaram no Instituto ao longo desse tempo, de dezenas de pesquisadores visitantes e associados, e de membros dos conselhos diretor e consultivo do Instituto. Finalmente, o Imazon tem contado com uma parceria ampla e produtiva com uma série de instituições públicas, privadas e não-governamentais em suas múltiplas atividades, além da parceria com financiadores nacionais e internacionais que generosamente o têm apoiado na realização de suas atividades.
Members:
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Displaying 1 - 2 of 2Norte do Pará: Situação Atual e Perspectivas para o Desenvolvimento Sustentável
Journal Articles & Books
Diciembre, 2019
América do Sul
Brasil
O território do norte paraense possui 270.040,7 km², distribuídos em nove municípios: Alenquer, Almeirim, Curuá, Faro, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha e Terra Santa. Tal área ocupa 22% do estado do Pará, o equivalente à soma dos estados de São Paulo e Sergipe (IBGE, 2019). Em 2019, esse território abrigava uma população estimada em apenas 344.385 habitantes (4% da população total do Pará). Além disso, seu incremento populacional tem ficado abaixo da média do restante do estado. De fato, a população do Norte do Pará aumentou somente 51.480 habitantes entre os anos 2000 e 2019.
Preços de Produtos da Floresta: uma década de pesquisa e divulgação
Journal Articles & Books
Diciembre, 2018
América Latina e Caribe
América do Sul
Brasil
Guimarães, J., Amaral, P., Pinto, A. & Gomes, I. Preços de Produtos da Floresta: uma década de pesquisa e divulgação (p. 52). Belém: Imazon, 2019
Os Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNMs) exercem um papel importante na subsistência e na geração de renda para milhões de famílias que vivem e dependem das florestas em países em desenvolvimento. De acordo com a FAO (2014), cerca de 80% da população desses países usam esses produtos, seja como alimento, remédio, cosmético ou na confecção de utensílios e abrigo.