As mudanças climáticas trazem impactos na saúde mental das pessoas, seja por meio das consequências diretas geradas, seja por traumas e estresses pós-traumáticos causados por eventos extremos e por disrupturas sociais.
Há um ano, graças à Rede de Jornalismo de Soluções da LEDE Fellowship e em colaboração com o Land Portal, iniciei um projeto para encontrar histórias em resposta aos danos causados à terra e ao meio ambiente. Durante este tempo, afirmei que comunidades e pessoas ao redor do mundo estão trabalhando para proteger e curar o meio ambiente, mesmo que essas histórias dificilmente cheguem à grande mídia.
In the last 15 years, Paraguay lost a greater share of its forest than almost any other country on Earth. While soy farming once drove deforestation in the east, the focus of Paraguay's forest loss has since moved west to the low-lying, thorn-forested Chaco, where cattle ranching has claimed over 3.7 million hectares (9 million acres) of forest for pastureland – an area about the size of the Netherlands – between 2001 and 2015.
Na semana passada foi lançado em evento no Estadão [1], o documento 100 primeiros dias de governo: propostas para uma agenda integrada das Amazônia, elaborado há muitas mãos, sob a coordenação do movimento “Uma Concertação pela Amazônia” [2]. Uma proposta voltada ao bioma que ocupa quase 60% do território nacional, e que traz ao Brasil a oportunidade de propor e exercitar um modelo inovador de desenvolvimento que o mundo todo busca. Foi com esse propósito que a publicação foi concebida, além de ser um primeiro passo para estreitar as relações com o novo governo eleito neste ano.
A véspera da definição de um novo governo, organizações da sociedade civil começam a se mobilizar para estruturarem pautas, agendas e reivindicações, e levá-las aos novos representantes, federais e estaduais, junto às suas equipes de transição, logo no primeiro momento. Essa prática, que já é comum desde eleições passadas, congrega diferentes atores e organizações ao redor de uma agenda comum, para já apresentar e tentar alavancar ações na pauta escolhida junto ao programa do novo governo.
O Brasil é o 6o maior produtor de grãos de cacau do mundo, com uma produção estimada de 210.000 toneladas para 2021/22. Em comparação, o maior produtor é a Costa do Marfim (2.200.000 toneladas), seguido por Gana (822.000 toneladas).
O Pará tem a maior produtividade por hectare: o rendimento médio é de 948 quilos por hectare, enquanto a média nacional é de 469 quilos por hectare. Medicilândia-PA é o maior produtor de cacau do estado, seguido pelos municípios de Uruará, Anapu, Brasil Novo, Placas, Altamira e Vitória do Xingu.
As populações locais e comunidades tradicionais veem esse novo empreendimento com muito receio, dado que as promessas de desenvolvimento de grandes projetos de infraestrutura na região não promoveram as melhorias esperadas, pois é comum que após a instalação de uma grande obra de infraestrutura outros problemas vinculados às questões sociais e ambientais apareçam
As regras que governam o direito de propriedade da terra – os direitos, limites e deveres – variam entre sociedades e também no tempo, além de influenciarem as práticas e escolhas relacionadas ao uso da terra. No Brasil, a insegurança fundiária representa um grande problema para políticas públicas (tanto urbanas como rurais), sendo mais intenso no bioma Amazônico e nas franjas de expansão do Cerrado.
Foto: Felipe Warnack/Creative Commons
No último 25 de maio, o novo Código Florestal (CF) completou dez anos [1]. Uma das principais contribuições deste marco regulatório foi a implementação de um novo instrumento de regulamentação do acesso e uso da terra dos proprietários rurais: o Cadastro Ambiental Rural (CAR). De acordo com o novo CF, o CAR deveria ser instituído pelos estados, em parceria com o Governo Federal, desenhando os passos até a recomposição das áreas desmatadas ilegalmente em propriedades privadas.
Foto: Carl de Souza/AFP
Por Jamil Chade
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