Mulheres Guarani Kaiowá na 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, realizada em agosto de 2019 em Brasília|Katie Mähler/Apib
No fim de junho, dois indígenas foram mortos e sete ficaram feridos após uma tentativa de retorno ao território ancestral Guapo’y, no Mato Grosso do Sul
Bomba da Quinzena
Neste momento, mais de 5 mil indígenas, de 117 povos e de todas as regiões do Brasil, estão reunidos ao lado da Esplanada dos Ministérios, atrás do Teatro Nacional, em Brasília, em defesa de seus direitos, principalmente do direito à terra.
Assembleia reuniu indígenas, quilombolas, população em situação de rua e movimentos sociais e populares entre os dias 30 de julho e 1º de agosto na Terra Indígena Kaingang Van Kâ
Entre os dias 30 de julho e 1º de agosto de 2021, a V Assembleia dos Povos reuniu indígenas, quilombolas, população em situação de rua e movimentos sociais e populares na Terra Indígena (TI) Kaingang Van Kâ, no bairro Lami, Porto Alegre (RS). “Acabou o amor isso aqui vai virar Palmares”, garantem os povos na carta.
As tropas se deslocavam pelas trilhas à noite, em silêncio. Os homens, entre 8 e 15, evitavam até fumar para não chamar a atenção.
Povos indígenas marcharam até o STF, onde pediram ao presidente da Corte, Luiz Fux, que coloque o caso de repercussão geral novamente em pauta. Foto: Tiago Miotto/Cimi
Julgamento que pode definir futuro das terras indígenas foi interrompido na sexta (11); povos pedem ao presidente da Corte, Luiz Fux, que remarque julgamento com urgência
STF considerou que comunidade não foi ouvida no processo, entendimento que abre precedente para outras ações
Julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) anula decisão anterior, que havia suspendido demarcação de terra indígena Guyraroká, em Caarapó, no extremo sul de Mato Grosso do Sul. A ação que está sob análise dos ministros não questiona, ainda, a posse da área, mas o fato do processo ter transcorrido sem que a comunidade tenha sido ouvida.
Fonte: Fátima Missionária
Texto F.P.
Foto Lusa
15/12/2016
Organizações de defesa dos povos indígenas repudiam as alterações à lei decretadas pelo governo brasileiro, que consideram pôr em causa a existência das comunidades índias
