Autoridades da África do Sul agiram unilateralmente contra as duas primeiras fazendas depois que os proprietários brancos recusaram uma oferta de um décimo do valor da terra.
O governo esquerdista da África do Sul colocou em ação o plano de confiscar terras de fazendeiros brancos.
O jornal local “City Press” informou que duas fazendas de caça na província de Limpopo, no norte do país, são as primeiras a serem alvo de apreensão unilateral após falta de acordo nas negociações com os proprietários brancos responsáveis pelas propriedades.
Os proprietários da Akkerland Boerdery queriam 200 milhões de randes (US$ 18,7 milhões de dólares) pela fazenda, mas o governo ofereceu apenas 20 milhões de rands (US$ 1,87 milhão de dólares).
Os fazendeiros obtiveram uma liminar para impedir o confisco até que um tribunal tenha decidido sobre o assunto, mas o Departamento de Desenvolvimento Rural e Assuntos Fundiários se opõe ao requerimento.
“O que torna o caso de Akkerland único é que aparentemente eles não tiveram a oportunidade de contestar a reivindicação no tribunal, como exige a lei”, disse a sindicalista Annelize Crosby.
O governo da África do Sul também avança com planos de alterar a constituição do país para permitir a expropriação de terras de fazendeiros brancos sem compensação.