O Greenpeace Brasil lançou, em setembro, o livro do jornalista Matthew Shirts intitulado “Emergência climática: o aquecimento global, o ativismo jovem e a luta por um mundo melhor”, da coleção Tirando de Letra, da editora Claro Enigma. Com uma linguagem didática e uma cadência fluida, a publicação pode ser lida em um fôlego. Engana-se, porém, quem acha que apenas jovens devem lê-lo, pois Shirts consegue dar um panorama científico, histórico e político do aquecimento global, tornando a leitura ideal para qualquer pessoa que queira entender mais sobre a questão.
Após as inundações que arruinaram as partes central e sul da China em 1998, Pequim lançou o “programa Grain for Green” (ou “programa de conversão de terras agrícolas em florestas”) para resolver o problema da erosão do solo devido ao desmatamento. No âmbito do programa, as famílias rurais foram compensadas por suas terras agrícolas, as quais foram convertidas em terras florestais. Como resultado da iniciativa, a cobertura florestal chinesa aumentou de 8% em 1960 para os atuais 21%.
Sim, nós vamos agora conversar sobre utopias.
Acho melhor começar logo por onde a coisa costuma terminar, assim ganhamos tempo pra gastar com o que seja mais importante.
In the last 15 years, Paraguay lost a greater share of its forest than almost any other country on Earth. While soy farming once drove deforestation in the east, the focus of Paraguay's forest loss has since moved west to the low-lying, thorn-forested Chaco, where cattle ranching has claimed over 3.7 million hectares (9 million acres) of forest for pastureland – an area about the size of the Netherlands – between 2001 and 2015.
Na semana passada foi lançado em evento no Estadão [1], o documento 100 primeiros dias de governo: propostas para uma agenda integrada das Amazônia, elaborado há muitas mãos, sob a coordenação do movimento “Uma Concertação pela Amazônia” [2]. Uma proposta voltada ao bioma que ocupa quase 60% do território nacional, e que traz ao Brasil a oportunidade de propor e exercitar um modelo inovador de desenvolvimento que o mundo todo busca. Foi com esse propósito que a publicação foi concebida, além de ser um primeiro passo para estreitar as relações com o novo governo eleito neste ano.
O Brasil é o 6o maior produtor de grãos de cacau do mundo, com uma produção estimada de 210.000 toneladas para 2021/22. Em comparação, o maior produtor é a Costa do Marfim (2.200.000 toneladas), seguido por Gana (822.000 toneladas).
O Pará tem a maior produtividade por hectare: o rendimento médio é de 948 quilos por hectare, enquanto a média nacional é de 469 quilos por hectare. Medicilândia-PA é o maior produtor de cacau do estado, seguido pelos municípios de Uruará, Anapu, Brasil Novo, Placas, Altamira e Vitória do Xingu.
Esta história de dados investiga os desafios para alinhar ações sobre a degradação da terra e a segurança da posse com base na seleção dos conjuntos de dados disponíveis em ambos os domínios.
Mesmo com sua regularização, são recorrentes os casos de desmatamento ilegal e de invasores loteando e vendendo terras dentro dos seus limites.
A relação entre agronegócio e meio ambiente é complexa e precisa estar na agenda eleitoral de maneira responsável.
No último mês de julho, o MapBiomas [1], uma rede criada a partir de trabalhos conjuntos entre ONGs (Organizações não Governamentais), universidades, startups de tecnologia, publicou o relatório RAD 2021 - Relatório Anual do Desmatamento no Brasil [2], cujo objetivo é analisar os alertas de desmatamento detectados no ano de 2021. A iniciativa visa contribuir para o fim do desmatamento no Brasil por meio de um sistema de validação e geração de laudos de alertas de desmatamento em todo o país.
Os representantes políticos brasileiros nesta atual gestão foram responsáveis por diversos Projetos de Lei (PL), pelo legislativo, e Medidas Provisórias (MP), pelo executivo, que foram taxadas de criminosas por favorecerem a degradação ambiental e comprometerem a construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável. Entre o PL do Veneno [1], do Marco Temporal Indígena [2], ou a MP da Grilagem [3], foram várias tentativas de flexibilizar a legislação brasileira em favor da expansão do agronegócio e em detrimento das florestas nacionais.
Por José Eustáquio Diniz Alves
Doutor em demografia
Angola está entre os 10 países com maior perda anual líquida de floresta (diferença entre floresta criada e destruída) entre 2010 e 2020, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.